Médico-veterinário denuncia irregularidades e indícios de fraude em carne

A Operação Carne Fraca revelou ao Brasil, na última sexta-feira, dia 17, indícios de fraude na fiscalização da carne por parte de fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que recebiam propinas para liberar licenças sem realizar a fiscalização adequada em frigorífico em Curitiba/PR. Esta denúncia foi feita pelo médico-veterinário e auditor fiscal do MAPA à Polícia Federal, Daniel Gouveia Teixeira.

Diante da repercussão sobre as investigações da Operação Carne Fraca, levanta-se a discussão sobre o importante trabalho desenvolvido pelo médico-veterinário e auditor fiscal para que a carne que chega a mesa do consumidor brasileiro e do exterior seja de boa qualidade.

É atribuição do médico-veterinário da área de inspeção de produtos de origem animal atuar de duas formas nas empresas produtoras de alimentos, como Auditor Fiscal Federal Agropecuário, concursado pelo MAPA, ou como responsável técnico contratado pela empresa. “A denúncia do colega médico-veterinário ressalta a importância do profissional como Auditor Fiscal Federal Agropecuário, trazendo a necessidade de novos concursos e de profissionais capacitados para exercer a função proposta, além da necessidade de atualização do profissional que atua como responsável técnico”, explica a Mestre Bruna Maria Salotti de Souza, Professora do Instituto Qualittas nos cursos de Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos e Defesa Sanitária Animal.

Diante desse cenário atual, é importante que a população entenda que o profissional da Medicina Veterinária é o único com competência para realizar a inspeção dos produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização, segundo a Lei 5517 de 23 de outubro de 1968. Além disso, o médico-veterinário é o único com conhecimento específico em anatomia animal e na patologia geral e especial, com amplo conhecimento em bioquímica e microbiologia de alimentos, aspectos estes que fornecem os subsídios necessários para avaliar o potencial de contaminação de um produto em específico, não somente a carne in natura, mas os embutidos de forma geral, como presunto, salsicha, mortadela, linguiças etc.

“O que posso afirmar é que não há necessidade de medo ou preocupação, pois o país conta com excelentes auditores fiscais capacitados para exercer seu trabalho de fiscalização”, afirma Professora Bruna Salotti. E a expectativa é que com a Operação Carne Fraca abram-se novas oportunidades deste mercado para o médico-veterinário, por isso dá-se a importância do profissional se capacitar ainda mais, procurando os cursos de Pós-Graduação, como também de capacitação nas legislações, incluindo os regulamentos técnicos de identidade e qualidade, que são atualizadas constantemente e é imprescindível se tenha esta atualização para correta execução.

 

Cursos de Pós-Graduação disponíveis no Instituto Qualittas:

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