Vale a pena manter uma genética subprodutiva no rebanho?

Quem trabalha e possui experiência com o manejo na pecuária já deve saber a resposta para esta questão, mas iremos explicar do que se trata este problema.

As vacas consideradas subférteis são as que só ficam prenhas eventualmente, parindo um bezerro somente no intervalo de dois ou três anos. O problema é que elas acabam repassando essa genética para os filhotes que vão perpetuando de geração em geração.

Por isso, ao deixar de manter animais que não conseguem manter uma boa taxa de reprodução, o pecuarista acaba evitando maiores prejuízos a longo prazo, uma vez que só terá no rebanho vacas férteis e com uma boa saúde. Além disso, previne contra um outro tipo de problema, pois já que essas fêmeas possuem problemas na reprodução, o risco de sofrer um aborto ou dar a luz a um bezerro com problemas de formação podem ser altos.

O artigo publicado pela equipe do NESPro, afirma que as vacas falhadas podem ser identificadas e retiradas do rebanho ao final da temporada reprodutiva, no momento do diagnóstico de gestação, 30 dias após a retirada dos touros ou da última inseminação quando não é feito repasse. Este manejo tem um grande impacto na melhoria da fertilidade do rebanho já que serão mantidas apenas as vacas que apresentaram uma boa fertilidade. Se este critério for aplicado todos os anos, o criador poderá identificar e se desfazer de todas as vacas inférteis e as subférteis, selecionando somente as de maior fertilidade para dar continuidade ao rebanho.

Fonte: Revista AG texto adaptado pela Qualittas.

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