Quase 40 municípios do Piauí já tiveram registro de micose pulmonar, transmitida por um fungo que fica no solo. Mais de 100 casos já foram identificados. O fungo fica depositado no tatu, animal silvestre muito consumido e comercializado na região e que transmite a doença aos humanos.
No Piauí, o comércio ilegal de caças com animais silvestres é comum. O manejo do animal pode transmitir diversas doenças para os seres humanos. O Ibama alerta que a população não deve consumir carne de tatu. Além da micose pulmonar, estudos recentes mostraram que a carne desse animal pode transmitir também hanseníase. O tatu ainda é reservatório da Doença de Chagas e de outras verminoses.
Esses animais em seu habitat natural participam do processo de manutenção do equilíbrio ambiental. Quando são levados até residências, o risco de contaminação eleva-se, devido ao contato direto entre o ser humano e animal silvestre.
Em 2011, 1689 animais silvestres foram capturados pelo Ibama. A grande maioria são aves (84%), seguidos por répteis e mamíferos.
Fonte: 180 Graus