Logo no início de uma nova década, o surto do novo Coronavírus mobilizou pesquisadores, especialistas e agentes de saúde pública de diversos países. Até o momento, a China concentra 99% dos casos registrados da doença, isto é, aproximadamente 43 mil casos de infecção confirmados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização também registra 1.017 mortes por esse agente viral em território chinês.
No dia 11 de fevereiro, em conferência com a imprensa na sede da OMS em Genebra, o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou o nome oficial do novo coronavírus: COVID-19.
Em entrevista para a Faculdade Qualittas, o professor e médico-veterinário pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Abílio enfatiza a importância do acesso às pesquisas feitas globalmente sobre o novo coronavírus, “existe um esforço global para que todas as publicações que estão sendo feitas agora, estejam em acesso aberto, permitindo que os pesquisadores, de alguma maneira, possam se atualizar mais rápido e com isso ter um olhar mais específico”.
Com base nos estudos publicados recentemente, na chamada de vídeo a seguir, Paulo Abílio comenta a relação desse novo coronavírus aos agentes virais da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), bem como os riscos de uma eventual contaminação em solo brasileiro, a preparação dos agentes de saúde pública e médicos-veterinários e, por fim, o uso de medicamentos e antibióticos como formas de prevenção ao COVID-19.
Assista:
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Organização Mundial da Saúde (em inglês)
