Perfil dos lares que não possuem pets

Ao falarmos de mercado de animais de estimação, buscamos informações sobre o perfil do consumidor, seus hábitos e comportamentos. Dados do Radar Pet 2013 mostram perfil das moradias que não possuem pets. E, na verdade, muitos são os motivos e alguns nos chamam atenção quando observamos o resultado.

Desses 56% de domicílios onde não há um cão ou gato, 28% já os tiveram. São Paulo é a capital que mais suspendeu a criação de pets, saltando de 24% em 2009 para 46% em 2013, ou seja, dos 56% dos lares sem cão ou gato, quase a metade deixou de ter.

Não são números otimistas para o mercado que cresce em torno de 7,5% ao ano. A penetração dos animais nas famílias brasileiras é o atributo mais importante deste negócio. Quando nos deparamos com dígitos expressivos de lares que deixam de ter um animal, torna-se essencial conhecermos as razões desse déficit.

grafico_lares q n possuem pet_ok

Perfil da família 

Em 2013, dos 28% dos lares que abrigavam um pet e não têm mais, 67% possuíram crianças e filhos jovens.

Em médica, esses lares estão aproximadamente um ano e meio sem um animal, sendo que a maioria, 42% está há menos de cinco meses sem a companhia de um pet.

O brasileiro deixa de ter um animal de companhia por vários motivos que vão do nascimento de um novo bebê ou pela presença de criança em casa, custo elevado, mudança para apartamento, fugas, até porque o cônjuge não aceita. Mas, mais da metade dos lares deixam de abrigar um pet devido à morte do animal, onde observamos um crescimento de 38% em 2009 para 51% em 2013.

Quando perguntado sobre a possibilidade de voltar a criar um animal, somente 11% respondem positivamente e dentre eles, 90% optam pelo cão e apenas 10%, pelo gato.

Apesar dos números serem desanimadores, um em especial nos faz acreditar que será possível inserir um novo pet no lar.
Verificando que dos 56% dos domicílios que não possuem animais, 11% voltariam a ter, nos surpreende saber que 33% deles têm uma criança ou jovem. Ou seja, ao mesmo tempo em que este é o perfil familiar que mais deixa de ter um pet também é aquele mais propício a reintegrá-lo.

A grande conclusão, é o que o luto ainda é o fator mais importante para a redução da penetração, seguido da vinda de uma criança.

A divulgação constante na mídia sobre os benefícios da convivência entre cães e crianças e do Tratamento Assistido por Cães (TAC), tem contribuído para a mudança no comportamento do consumidor. Não podemos parar por aí, os benefícios são inúmeros e cabe a cada profissional dependente deste mercado colaborar para que cada vez mais pessoas reconheçam no cão e no gato, mais um integrante da família.

FONTE: Revistas Cães e Gatos
Comac News

Facebook

Arquivos

Leave a Reply

Your email address will not be published.


*


Mais artigos