Com a chegada do inverno, a manutenção da saúde e do bem-estar dos cães e gatos exige cuidados especiais. Não é exclusividade do ser humano se proteger do frio durante o inverno. Nessa época de temperaturas mais baixas, as dores crônicas reaparecem e a equação é simples: na medida em que o tempo esfria, os cuidados com os pets aumentam.

Na medicina veterinária, a dor por si só é uma patologia de difícil diagnóstico já que os animais podem demonstrar a dor de formas variadas, de acordo com a espécie e personalidade.  Relutância em exercer atividades corriqueiras, afastamento da família, agressividade, falta de apetite e indiferença ao ambiente podem ser sinais de dor.

Nos felinos, a situação é ainda mais complexa. Por serem animais que não demonstram de maneira clara os sintomas de dor, muitas vezes os proprietários só percebem que existe alguma coisa errada quando o quadro já está mais avançado. Esse possível desafio na hora de julgar a dor em cães e gatos deve ser tratado com muita atenção.

A cautela dobrada dos proprietários e a procura pelos serviços clínicos são uma ótima combinação nesta época.

Além da necessidade de ser capaz de notar os primeiros sinais de anormalidade dos animais, o proprietário também possui parcela de responsabilidade na manutenção do bem-estar dos pets. Fatores ambientais como o piso liso e o excesso de escadas são negativos. A prática do exercício físico é benéfica, mas deve ser dosada de acordo com cada situação, pois pode haver pioras em casos de abusos.

As roupinhas deixam de ser questão de “luxo” para animais de pelagem curta, magros e idosos em geral.

Fonte: Revista Cães & Gatos