HEMODIÁLISE: O coadjuvante ainda pouco entendido na veterinária

A hemodiálise, técnica indicada quando os rins não estão funcionando bem, é bastante difundida na medicina, mas ainda gera muitas dúvidas sobre a utilização na medicina veterinária. Ela pode fazer a diferença em um tratamento renal de cães e gatos se realizada no paciente em condições adequadas.

Uma das principais dúvidas é sobre quando se deve indicar a hemodiálise e um dos principais erros é esperar que ela sozinha resolva o problema. O médico veterinário, professor da Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG, Belo Horizonte/MG) e palestrante convidado do Qualittas, Júlio César Cambraia Veado aconselha os veterinários a entender que o processo é um coadjuvante no tratamento.

A hemodiálise não pode ser considerada o único recurso em um tratamento renal e nem o último. Ele deve ser empregado o quanto antes, junto a um tratamento com medicamentos e procedimentos necessários. Muitos veterinários encaminham para a hemodiálise como último recurso do tratamento e com isso a probabilidade dela ajudar o animal cai bastante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para que tudo ocorra da melhor maneira possível, o cão ou o gato deve estar em boas condições físicas, sanguíneas e muito bem hidratado.

 

hemodialise
Aula do Prof. Júlio Cambria

 

DIFERENÇA: Hemodiálise na medicina e Hemodiálise na Medicina Veterinária 

No ser humano
É feita para que um quadro seja controlado, é uma técnica preventiva enquanto se espera um transplante.

No animal
São feitas sessões até que se apresente melhoras no quadro clínico e o números de sessões varia muito de um animal para outro.

Atualmente a medicina veterinária realiza a hemodiálise com equipamentos adaptados da medicina.

 

$ INVESTIMENTO $

Para o veterinário
Aos veterinários que pretendem realizar o procedimento, o investimento é alto. Karine Kleine, médica veterinária mestre na área de nefrologia, destaca que ao optar por oferecer um serviço com alta tecnologia, segurança, conforto, com os melhores produtos e profissionais, o investimento sempre fica alto, porém viável.

Para o proprietário
O custo varia muito e depende do quadro clínico do animal, do estágio da doença, se precisará de internação, exames, medicamentos etc. ‘’O número de sessões varia de acordo com a gravidade da doença. Quanto mais cedo se inicia, menos sessões serão necessárias. Um caso grave pode necessitar em média de cinco a seis sessões’’, explica Karine.

 

A COR DA URINA PODE INDICAR UMA DOENÇA RENAL?

 

Fonte: Revista Cães & Gatos

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