Neste mês de julho, mais precisamente no dia 21, começa o inverno brasileiro e é justamente nesta época do ano que a incidência de doenças respiratórias aumenta, devido a aglomeração de pessoas em locais menos ventilados. Esses ambientes facilitam a disseminação de vírus e, por isso, devem ser evitados. Assim como nos humanos, é nos dias mais frios do ano que os pets ficam mais suscetíveis a pegar gripe e, quando filhotes, precisam de ainda mais cuidado, pois são acometidos mais facilmente por gripes. No entanto, apesar de ambos ficarem mais vulneráveis à gripe nesta época do ano, ela é diferente em pessoas e animais e os pets não pegam e nem transmitem gripe para os tutores.

Para os humanos, manter boa alimentação, usar vestimentas adequadas e ingerir bastante líquido, além da prática de atividades físicas regularmente e a vacinação, são hábitos essenciais para a prevenção de gripes e resfriados. Já no caso dos animais, a melhor forma de prevenir a gripe é a vacinação, que deve ser feita anualmente. Nos cães a vacina deve ser contra Parainfluenza Canina e a bactéria Bordetella Bronchiséptic, enquanto nos gatos contra Rinotraqueite, Calicivirus e Clamídia.

Um erro comum para pacientes com gripe é a automedicação com antibióticos que, para tratamento de doenças causadas por vírus, serão totalmente ineficazes e poderão mascarar eventuais complicações. É recomendado, portanto, o repouso, alimentação leve e manter-se bem agasalhado. Analgésicos e antitérmicos, quando indicados pelo médico, podem melhorar a dor de cabeça e a febre. Já a gripe pode desencadear complicações, até mesmo fatais, se não diagnosticada e tratada adequadamente. Ela costuma durar mais de uma semana e, além dos sintomas do resfriado, provoca febre alta, dores pelo corpo e fadiga. Pode também comprometer brônquios e pulmões, levando à pneumonia.

Quanto aos pets, também não devem ser medicados sem antes passar pela avaliação de um médico-veterinário, que indicará o melhor tratamento. Nestes casos, os mais comuns são os realizados a base de antibióticos, inalação e fisioterapia respiratória.