Diretor da Qualittas, Prof. Francis Flosi, concede entrevista ao quadro Meu Pet, no Programa Band Mulher, sobre a raiva canina

O médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Professor Francis Flosi, concedeu entrevista no quadro Meu Pet no programa Band Mulher, apresentado por Débora Sellane, da TV Bandeirantes para falar sobre o tema foi Raiva Canina, mês do cachorro louco, com foco na origem do nome, principais sintomas, tratamentos e a importância da campanha.

No programa, o médico-veterinário explica que essa lenda começou porque o mês de agosto é aquele em que as cadelas mais entram no cio, deixando os machos eufóricos.

“Por conta disso, principalmente entre os cães de rua, há um intenso coral de uivos e rituais de acasalamento, o que gera disputas e muita briga, consequentemente mordeduras, pois nas ruas, cadelas no cio arrastam grandes matilhas e favorecerem a contaminação pelo vírus da raiva”, explica Flosi.

Ao contrário do que se pensa, não são os cães os maiores portadores da doença. “Na verdade, são os morcegos os mais contaminados, mas são os gatos e cachorros que mais transmitem ao homem, devido ao convívio urbano e rural”, aponta o médico-veterinário.

Também conhecida, impropriamente, como hidrofobia, a raiva é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada pelo vírus da raiva que se instala e multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga.

Por ocorrer em animais e também afetar o ser humano, é considerada uma zoonose.

A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mordedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Mesmo sendo controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, a raiva demanda atenção em razão dos animais silvestres.

“Ela apresenta dois ciclos de transmissão: urbano e silvestre, sendo o urbano mais passível de controle, por se dispor de medidas eficientes de prevenção”, diz o especialista.

Na saúde pública gera grande despesa para seu controle e vigilância, mesmo nos locais onde é considerada erradicada ou sob controle, já que é uma doença fatal em todos os casos que evoluem para a manifestação dos sintomas. Sua incidência é global, salvo em algumas áreas específicas em que é considerado erradicado, como a Antártida, Japão, Reino Unido, e outras ilhas.

Assista a entrevista na íntegra no quadro Meu Pet, do programa Band Mulher, da TV Bandeirantes (@bandmaisTV):

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