Diretor da Qualittas, Prof. Flosi, concede entrevista no quadro Meu Pet, no programa Band Mulher, sobre os cuidados e tratamentos

Apesar de todo cuidado com nossos amiguinhos pets, existem muitos perigos dentro da nossa própria casa. O envenenamento de pets não é uma ocorrência incomum nos atendimentos veterinários.

Plantas, animais peçonhentos, produtos de limpeza, medicamentos e alimentos do dia a dia são capazes de envenenar o organismo de um cão ou gato. De acordo com o médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Prof. Francis Flosi, existem várias causas para o envenenamento do animal.

Quando se fala de um pet envenenado, é comum que os tutores já associem ao envenenamento criminoso por veneno de rato, por exemplo. Mas isso também pode ocorrer acidentalmente, por meio de outros objetos e produtos. O envenenamento de Pets pode ocorrer quando o pet inala, ingere ou entra em contato com alguma substância tóxica para seu organismo. Muitas vezes, dentro da própria casa.

Alguns dos envenenamentos acidentais mais comuns são causados por produtos de limpeza, como álcool, água sanitária, removedor, querosene, tintas, produtos automobilísticos, inseticidas, desinfetante, detergente, sabão em pó/liquido e amaciantes, que podem ser ingeridos por animais, causando problemas graves. Animais de estimação não devem estar no ambiente enquanto estiver usando esses tipos de produtos.

Porém, não são apenas os produtos de limpeza que podem envenenar os bichinhos. O chocolate, por exemplo, contém uma substância chamada teobromina, que é metabolizada normalmente pelo organismo humano, mas é um problema para o metabolismo do fígado do pet e causam graves problemas de saúde e até levar o animal à morte.

“Já que o metabolismo de cada animal é único, não dá para determinar uma quantidade certa de chocolate para o Pet ingerir e não ser um risco para a sua saúde”, aponta o médico-veterinário.

Algumas plantas também podem envenenar o animal. Ainda que possam ser catalogadas no mesmo grupo de plantas venenosas, a substância tóxica presente em uma planta não necessariamente é a mesma da outra. “Os sintomas da ingestão de plantas venenosas podem ser diferentes e variar de intensidade, dependendo de alguns fatores”, como: comigo-ninguém-pode, “espada-de-são-jorge” e “bico-de-papagaio”, alerta o especialista.

No envenenamento, diversos sintomas podem aparecer, dependendo do tipo de substância ingerida. Sinais: salivação excessiva; vômitos; diarreias que podem ou não conter sangue; dilatação das pupilas; tremores; convulsões; dificuldade de movimentação e/ou desorientação; dores; febre; dificuldade de respiração; alteração na cor das mucosas (língua azulada).

O importante é localizar com máxima rapidez qual foi a provável causa do envenenamento. Segundo Flosi, essa informação será de extrema importância, uma vez que o tratamento varia de acordo com as causas da intoxicação. Nunca se deve tentar fazer o pet vomitar ou dar leite/água .O tempo do acidente até a intervenção medico veterinária é muito mais importante.

O tratamento para um pet envenenado vai depender do tipo de substância que ele ingeriu ou teve algum contato. O diagnóstico de envenenamento é baseado nos sinais clínicos, no histórico do animal e em alguns testes laboratoriais, como exames de sangue e de urina.

Como muitas vezes o agente causador não é conhecido, o tratamento emergencial consiste, na estabilização dos sinais vitais do animal. Nessa fase, as funções respiratórias e cardíacas são controladas com a administração de oxigênio e de fluidos.

Já quando a substância é conhecida, o antídoto é dado imediatamente. Em casos de intoxicação tópica, a higienização correta do local é feita. “Mas nenhum desses procedimentos deve ser realizado pelo tutor em casa sem orientação do médico veterinário”, finaliza Flosi.

Assista a entrevista na íntegra no quadro Meu Pet, do programa Band Mulher, da TV Bandeirantes (@bandmaisTV):

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