‘Carne Sustentável do Pantanal’ chega ao mercado brasileiro

Lançada recentemente no Rio de Janeiro, desde o mês de outubro está à venda em alguns pontos de varejo brasileiro a “Carne Sustentável do Pantanal”, produzida com responsabilidade ambiental, originária de um gado criado solto na região pantaneira, cuja alimentação está baseada em pastagens livres de defensivos agrícolas e adubos químicos no solo, ureia ou antibióticos utilizados na engorda de animais.

O produto é comprovado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – alimento mais saudável nas mesas e a certeza da preservação de um ecossistema importante para o equilíbrio do planeta – e é fruto de uma parceria entre a Korin Agropecuária, a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO), com o apoio do WWF-Brasil.

Trata-sede um mercado promissor, mas, por enquanto, somente um grupo de consumidores terá acesso a esta alimentação saudável. De acordo com Edson Shiguemoto, diretor comercial da Korin Agropecuária, a carne é de novilha e, além de conferir uma maciez ao produto, o rendimento é bem inferior ao do boi gordo.

“A remuneração que pagaremos ao produtor é equivalente ao boi gordo, que é de 10 a 15% superior”, explica Shiguemoto, justificando o preço ao consumidor, que “chega um pouco acima das principais carnes nobres do mercado, porém com grandes diferenciais”.

Na capital paulista, no Mercado Santa Luzia, na região dos Jardins, o quilo do filé mignon, está a 79 reais; fraldinha, 48 reais; contra-filé, 55 reais; Noix, 61 reais; e picanha, 88 reais. O diretor da Korin, o acesso a estes cortes nobres ainda é de difícil acesso à maioria da população e, certamente, demorará um pouco chegar à maioria dos consumidores, “visto que a quantidade desses cortes em relação ao todo é bastante restrita. Já outros cortes como patinho, coxão mole, acém, paleta, costela, ficarão mais acessíveis”.

 

NOVOS LANÇAMENTOS

Para que um maior número de pessoas tenha acesso à Carne Sustentável do Pantanal, a Korin está planejando o lançamento de vários produtos no próximo ano, como hambúrguer, quibe, almôndega, mortadela e carne moída congelada. Isso, explica Shiguemoto, “para ajudar a escoar os cortes do dianteiro, que tem um volume maior com menor demanda”.

O produto, inicialmente, será destinado apenas para o mercado interno, com expectativa de aumento de volumes dentro de um ano e será comercializada em pontos de venda estratégicos do varejo brasileiro, que sirvam de vitrine para as outras redes e lojas. A intenção é buscar crescimento de maneira sustentável, de acordo com a capacidade produtiva dos parceiros.

O executivo da Korin tem certeza que o produto tem tudo para ser um novo case em vendas. Do lado do consumidor, atende a uma lacuna no mercado daqueles que estão mais conscientes e preocupados com a qualidade dos alimentos e a preservação ambiental.

“Não há no mercado opções saudáveis de carne vermelha como o nosso lançamento”, afirma Reginaldo Morikawa, diretor superintendente da empresa, observando que a Korin sempre teve interesse em oferecer aos clientes da sua marca uma carne de gado criado sem aditivos químicos e antibióticos, que resultasse em um produto macio e saudável e que ainda não prejudicasse a natureza. “A carne bovina é um complemento da linha, uma vez que já trabalhamos com a proteína do frango e dos ovos”, afirma.

Fonte SNA-SP

 

 

 

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