Em 15 anos, os centros comerciais que não mudarem de foco ficarão ultrapassados. As opções aumentam com o desenvolvimento constante da tecnologia e as tendências apontam 5 caminhos para os empreendedores.

#1
Selecionar produtos de forma criteriosa

#2
Mapear os perfis dos clientes

#3
Rastrear o fluxo de compradores

#4
Misturar loja física e digital

#5
Fechar a compra em qualquer lugar

Para fazer tudo isso, os pontos de venda passam a contar com sensores poderosos, displays digitais e terminais móveis. As empresas realizam estudos detalhados sobre seu público, além de fazer a curadoria dos itens nas prateleiras. Sites são desenhados com layout flexível e softwares ajudam a controlar dados sobre os produtos. Enquanto isso, os shoppings ganham contornos de hotéis de luxo.

O empreendedor deve selecionar artigos que tenham qualidade, preço adequado e atendem às expectativas do público. ‘’Fazer essa triagem inicial de produtos é a função primordial do varejista’’, diz Alexandre Horta, sócio da GS&MD – Gouvêa de Souza, que participou do NRF Retail’s Big Show, o maior encontro do varejo mundial, realizado em Janeiro, em Nova York.
A ideia é que o dono da loja atue como um especialista, fazendo uma seleção criteriosa, capaz de reduzir os itens nas prateleiras. ‘’Menos é mais’’, afirma Alexandre.

‘’Vamos supor que o perfil dominante no seu empreendimento é mulher, 40 anos, casada, com dois filhos. Se você concentrar todos os seus esforços nesse cliente, estará cometendo um erro fatal’’, afirma Adir Ribeiro, Presidente e Fundados da Praxis Business – Franchising & Varejo. Em vez disso, o comerciante deve fazer um mapeamento com os principais grupos que compram na loja e focar sua estratégia nesses blocos. ‘’Em vez de público-alvo, ele deve pensar em segmentos-alvo’’, diz Ribeiro.

FONTE: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios