Transporte de animais em estado grave deverá ser feito por ambulância

Nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) definiu – após publicação no dia 31 de janeiro – que clínicas e hospitais veterinários que tiverem oferta de serviço de transporte de animais em estado grave deverão ter ambulância à disposição para atendimentos de emergência.

Estes veículos, que atenderão casos graves como atropelamentos e deverão ter veterinários a bordo para atendimento de emergência, poderão ser veículos adaptados, desde que estejam equipados com os aparelhos necessários, como maca, sistema de aplicação de soro e outros fluidos, sistema de provisão de oxigênio e aparelhos de monitoramento, de acordo com o conselheiro do CFMV, Marcello Roza.

Segundo Francis Flosi, diretor corporativo e professor do Instituto Qualittas, a ambulância veterinária é um item de extrema importância no hospital veterinário. “No corre-corre do dia a dia e, principalmente, observando a dificuldade da locomoção de animais até o hospital, é imperativo que tenhamos um serviço de ambulância veterinária. Desta forma, o cliente não precisa se preocupar com o tempo ou os cuidados no transporte do animal até o hospital”, explica.

Flosi falou, ainda, sobre as condições nas quais as ambulâncias devem estar.  “É preciso que seja um veículo novo, limpo e seguro. A equipe da ambulância deverá estar apta a trabalhar em diversas situações, seja o paciente dócil ou agressivo, fazendo com que o transporte seja rápido e seguro”, completa.

A resolução define, ainda, que situações como ferimentos leves em cães e gatos ou doenças comuns não exigirão o uso da ambulância. Nestes casos, a remoção pode ser feita com veículo convencional.

Cirurgias

De acordo com as novas regras exigidas pelo conselho, salas de cirurgia em clínicas e hospitais veterinários deverão possuir equipamentos específicos, como desfibrilador, bomba de infusão (usada para aplicação de remédios) e outros.

Além disso, o setor cirúrgico deverá ser dividido em salas, de acordo com a função: uma sala de preparo do animal, outra de higienização hospitalar, outra de lavagem e esterilização dos materiais cirúrgicos, uma sala de operação propriamente dita e uma unidade de recuperação anestésica.

A nova resolução visa seguir a legislação sanitária no país e também o surgimento de novas tecnologias. Há um espaço de 180 dias para que os estabelecimentos se adaptem.

Segundo o CFMV, a fiscalização do cumprimento das normas será realizada pelos conselhos regionais de medicina veterinária, que podem ser consultados pelos hospitais e clínicas, no caso de dúvidas.

Fonte: G1

 

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