WSPA lança manual sobre Leishmaniose Visceral Canina para médicos veterinários

O objetivo é informar à classe profissional a respeito de importantes aspectos relacionados à zoonose, tais como sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e controle humanitário em médio e longo prazo.

“Infelizmente, muitos clínicos de pequenos animais ainda desconhecem aspectos importantes da LVC, principalmente quanto ao seu complexo diagnóstico. Existem doenças comuns que mimetizam a doença, e, por isso centenas de cães são condenados à morte sem mesmo ter a doença”, afirmou Rosângela Ribeiro, Médica Veterinária e Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil, referindo-se ao programa de controle de Leishmaniose do Ministério da Saúde que preconiza o sacrifício dos cães soropositivos. “É um programa ineficaz, não-humanitário e antiético. O diagnóstico da Leishmaniose requer uma série de exames que devem ser interpretados somente pelo clínico veterinário e correlacionados aos sintomas clínicos do animal”, complementou Rosângela.

Apesar de afetar tanto animais quando seres humanos, a Leishmaniose Visceral não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos dos animais. O contágio, em ambas as espécies, ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”. Hoje no Brasil, a Leishmaniose Visceral afeta aproximadamente 5 mil pessoas por ano, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.

FONTE: WSPA

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