Projeto tira a arara azul da lista de animais em extinção

Ameaçada de extinção no final dos anos 1980, A arara azul, ameaçada de extinção no final dos anos 80, virou símbolo do Pantanal depois da criação do Projeto Arara Azul no Mato Grosso do Sul. De pouco mais de 1.500 exemplares naquela época, a população saltou para mais de 5.000, segundo estimativas atuais.

As aves quase desapareceram principalmente devido ao tráfico de animais, às queimadas e à caça, já que suas penas são muito usadas por indígenas na elaboração de cocares.

Hoje, o projeto monitora e recupera aves e seus ninhos, promove atividades de educação ambiental e preservação, além de workshops sobre consciência ambiental, cidadania e geração de renda para a população local.

A iniciativa, que comemora 24 anos, monitora aproximadamente 3.000 aves, que vivem em cerca de 455 ninhos espalhados por 57 fazendas, situadas nas regiões de Miranda e Aquidauana e nos municípios de Bonito e Jardim, no Mato Grosso do Sul.

Para analisar os ovos e registrar o nascimento de novos filhotes, os biólogos usam técnicas de rapel para chegar aos ninhos, que ficam a uma altura entre 15 e 20 metros. Ninhos artificiais foram instalados em árvores para ajudar na reprodução, o que garantiu bons resultados.

Mas a perpetuação da espécie é um processo lento. A reprodução das araras azuis começa entre 8 e 9 anos de idade com casais fiéis e permanentes por toda a vida. A fêmea coloca em média dois ovos a cada dois anos, mas em geral só um filhote sobrevive. Depois de ficarem três meses no ninho, os filhotes aprendem a voar, porém continuam dependentes da alimentação dos pais até os seis meses.

Só é possível distinguir o macho da fêmea depois da coleta de material genético para análise. Quando adultas, as aves chegam a medir até 1 metro de altura e a pesar 1,3kg.

 Fonte: Terra

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