Dez estados se adequam à exigência para garantir oferta do imunizante nos meses de maio e novembro

Para avaliar a demanda de vacinas contra febre aftosa com o cronograma previsto de produção da indústria, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inverteu a estratégia de vacinação contra a febre aftosa nos dez estados integrantes (BA, DF, ES, que já adotava a inversão, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP e TO) do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PE-PNEFA).

Desta forma, a primeira etapa a ser realizada em maio e será destinada aos 61,3 milhões de bovinos e bubalinos até 24 meses, enquanto a segunda etapa, em novembro, para todo o rebanho.

Para o o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes, o desafio, nesta fase final do Plano Estratégico do PNEFA, envolve, de um lado, programar a suspensão da vacinação. De outro, garantir a vacina para os estados onde ainda é realizada. Isso exigirá intenso planejamento com a indústria produtora de vacina.

Moraes garante que a demanda de vacina para este ano já está acordada e programada com as fabricantes. Assim, a expectativa é que a inversão permita uma correta distribuição para os estados envolvidos.

Isso dentro dos meses previstos para vacinação. Sem necessidade, a princípio, de prorrogação das etapas, como foi observado no ano de 2021. “Estamos em constante articulação com os serviços veterinários estaduais, com o setor produtivo e com a indústria produtora de vacina no país, para que as últimas etapas de vacinação contra a febre aftosa ocorram de forma adequada”, afirma Moraes.

Outros estados

O restante dos estados deve seguir normalmente o calendário nacional de vacinação contra febre aftosa, que poderá ser consultado no site do PNEFA, no portal do Mapa. Atualmente, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos internacionalmente como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, além de Santa Catarina.

Juntos, eles deixam de vacinar mais de 40 milhões de cabeças. O que corresponde a cerca de 20% do rebanho bovino brasileiro. A meta do PNEFA é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

Fonte A Granja adaptado por Qualittas

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