Répteis ganham mais espaço como animais de estimação

Os cães e gatos que antes pareciam reinar absolutos como animais de estimação dos brasileiros, hoje dividem espaço significativo com os répteis, pois segundo os dados do IBGE fornecidos pela Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o Brasil totaliza 2 milhões de répteis de estimação.

E, assim como os demais animais, não basta apenas adquirir um réptil, com autorização do IBAMA, e levá-lo para casa, pois é muito importante se atentar a cuidados necessários que eles precisam e segui-los para garantir comodidade, segurança e vida longa e de qualidade aos répteis. Segundo o Professor do Instituto Qualittas Jeferson Rocha Pires, um primeiro passo é conhecer bem a biologia de cada espécie, suas necessidades e longevidade. “É preciso estudar bem a espécie antes de adquirir o animal, até mesmo para saber quais as necessidades alimentares de cada espécie e fornecer uma alimentação correta”, explica.

Outro cuidado essencial é providenciar um terrário adequado ao tamanho e estilo de vida do animal, pensando sempre no conforto e tomando as devidas precauções para reduzir as chances de fuga e acidentes, além de uma maior praticidade no cuidado do réptil. Por isso, é importante que ele seja espaçoso, tendo em mente que o animal cresce conforme o tempo. Além disso, Jeferson Pires, que também é Biólogo e Mestre em clínica e reprodução UFF, afirma que o indicado é que o terrário fique em lugar com incidência de luz solar, uma vez que o animal também precisa de cálcio. “Os cuidados podem ser muito variados e de acordo com a espécie, mas muitos têm necessidade de luz solar direta para fixar cálcio em seus ossos”, diz o Professor do Instituto Qualittas.

Já as vantagens de se ter um réptil de estimação está no fato dele necessitar de menos tempo de dedicação do que aves e mamíferos, por exemplo. Os répteis, também, são mais resistentes e podem se enquadrar com mais facilidade ao dia dia das pessoas, pois há espécies de hábitos diurnos e outros mais noturnos, que são muito ou pouco ativos, como também aqueles que aceitam pouco ou muito manejo. “Por terem menor necessidade afetiva eles podem ficar muito tempo sem contato e isso não promove prejuízo nenhum a eles”, complementa.

 

Capacitação

Com a demanda crescente de répteis tidos como animais de estimação, dá-se também a necessidade de profissionais qualificados para o atendimento deles, por isso, o Instituto Qualittas oferece curso específico de Capacitação, Atualização e Pós-Graduação presencial, de animais exóticos e silvestres. Saiba mais na página de cursos da Qualittas.

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