Propofol ou doses altas de Quetamina induzem apneia em jabutis, diz médico-veterinário no Entre Clínicas

Os répteis, por se tratarem de espécies peculiares, são animais que possuem uma abordagem anestésica diferente dos mamíferos. O professor e médico-veterinário Rafael de Freitas Nudelman apresenta no Entre Clínicas as alternativas anestésicas dessas espécies peculiares.

Ele conta que, o fármaco muito utilizado nas clínicas veterinárias, o Propofol “promove uma indução e uma recuperação bem mais rápida nos répteis”. Outros fármacos como o Quetamina e o Midazolam são seguros, porém, devido ao metabolismo desses animais, o retorno anestésico é mais demorado, portanto o médico-veterinário deverá assistir o paciente com mais atenção, para que esse volte a respirar sozinho, sem ajuda de aparelhos.

A termorregulação desses animais interfere tanto na indução quanto na recuperação anestésica. Contudo, cada espécie desses répteis possuem uma temperatura média, e para que seu metabolismo seja atingido da melhor maneira possível, o ideal é manter essa temperatura média para o organismo do paciente consiga desenvolver a indução e a recuperação da anestesia.

Nudelman explica que na sua rotina os jabutis são pacientes com particularidades na recuperação da ventilação. “Alguns fármacos, como o próprio Propofol ou doses altas de Quetamina ou opioide – para o controle da dor: a morfina – fazem e induzem a apneia nesses pacientes, então é um paciente que demora muito ao retorno ventilatório espontâneo”, conta.

No vídeo, o médico-veterinário fala ainda do processo da ventilação espontânea dos jabutis. Confira:

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