O mercado ganha um novo fármaco para o tratamento de Dermatites Atópicas

Um estudo aponta que a Dermatite Atópica atinge 10% dos cães nos países desenvolvidos e comum em animais jovens que já estão geneticamente predispostos à doença. E segundo a médica-veterinária Thalita Lopes, coordenadora técnica da Zoetis, a otite canina, quando estudada sua origem, tem como causa principal essa doença alérgica. “Cães com alergias têm uma chance muito grande de ter otites recidivantes e essas têm como causa base as doenças alérgicas”, conta.

O tratamento para a dermatite atópica incluem o uso de diversos fármacos, produtos e o comprometimento do tutor do animal. “Por ser uma doença crônica, o animal vai precisar de tratamento o restante da vida”, explica Lopes. Com isso, a médica-veterinária recomenda, primeiramente, o uso de antipruriginosos, como é o caso do Apoquel, uma ferramenta que apresenta um perfil de segurança muito alto e a utilização continua de ectoparasiticidas, “para que esse animal evite ter pulgas e carrapatos que possam deflagrar o prurido”.

Thalita explica, também, que uma nutrição balanceada previne reações alérgicas nesses animais predispostos. “Controlar bem a dieta desse animal e o uso de petiscos, que eles possam vir a ter. E se possível identificar o alérgeno através de testes intradérmicos e sorológicos, tanto para evitar o acesso desse animal ao alérgeno, quanto para realizar a imunoterapia”, esclarece.

O uso do Apoquel, apesar de seu alto perfil de segurança, é um imunomodulador restrito para os animais que tenham menos de 12 meses, fêmeas prenhas, felinos e em pacientes que tenham infecções graves, como a sarna dermodécica.

Assista na íntegra o Entre Clínicas com a M.V Thalita Lopes:

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