O câncer de mama apresenta maior incidência nos animais de companhia

Assim como acontece nas mulheres, o câncer mama é a neoplasia mais comum entre as cadelas e gatas. Esses tumores surgem entre os seis e sete anos de vida dos animais. Segundo a doutora Marília Gabriele Ferreira, palestrante convidada da Qualittas, existem atualmente alternativas que podem prevenir a ocorrência dessa enfermidade nesses animais. “Algumas dessas opções é minimizar ao máximo ou evitar a utilização de fármacos anticoncepcionais e ‘injeções’ contra o cio, e também, realizar a castração precoce dessas pacientes”, aponta.

O tutor do animal doméstico tem um papel imprescindível quanto à identificação e resolução da neoplasia mamária. A palpação feita pelo próprio dono do animal identifica nódulos nas glândulas mamárias, que o levam ao médico-veterinário precocemente e assim aumentando as chances de cura dessa doença. Contudo, a doutora Marília não dispensa o papel fundamental do profissional.

O principal tratamento para o tumor de mama nos pequenos animais, assim como acontece na medicina humana com as mulheres, é a remoção cirúrgica. “Se por ventura essa cadela ou essa gata não forem castradas, preconiza-se a realização da castração. Mas de maneira geral, quando possível, o tratamento prioritário é a remoção do tumor junto com as glândulas mamárias da paciente.”

A incidência da neoplasia nas glândulas mamárias nas cadelas e nas gatas, o Outubro Rosa também vale como conscientização do câncer nos animais. Esse evento, que acontece assim como na medicina humana, visa em propagar informações aos tutores dos animais domésticos para que possam auxiliar em um diagnóstico precoce. Nesta campanha explica-se o modo da palpação das glândulas mamárias, alguns dos métodos preventivos dessa doença, por exemplo, a castração prévia e a não utilização de anticoncepcionais.

A doutora Marília Gabriele apresenta mais sobre esse tema nos módulos de Oncologia, nos cursos de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, Felinos e Oncologia Veterinária. Confira a entrevista com a Dra. Marília:

 

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