Dados do Instituto Pet Brasil (IPB) apontam crescimento em torno de 13,5% e a tendência de humanização dos animais ajuda na ascensão

Apesar da turbulência amarga de perdas sentida pela maioria dos setores econômicos durante a pandemia, o mercado pet dispara no Brasil e tem um crescimento muito acima do esperado. Segundo dados divulgados pelo Instituto Pet Brasil (IPB), o setor fechou 2020 com crescimento em torno de 13,5% e o faturamento bateu na casa dos R $40,8 bilhões.

A tendência da humanização foi um dos grandes fatores que ajudou na ascensão da área.  Segundo o médico-veterinário e professor da Qualittas, Pedro Marchan, nos últimos anos houve uma mudança nos hábitos dos pets. “Hoje em dia, o pet não está mais no quintal de casa. Ele está no sofá da sala e na cama do tutor, criando seu espaço como membro da família. Isso criou um vínculo amoroso e familiar”, diz o Prof. Pedro. Segundo o médico-veterinário, as cobranças e procura pelos melhores serviços acompanharam essas mudanças de comportamento com os pets. “Se compararmos como os animais domésticos eram tratados, há 30 anos, era muito diferente. Hoje os tutores querem os tratamentos de primeira linha e de qualidade. Além de querer a opinião de dois a três profissionais e ter diversos médicos para o seu pet”, comenta o médico-veterinário, especialista em diagnóstico por imagem. “Nós buscamos atender essas exigências e buscamos isso na ciência e nos cursos e, por isso, a Medicina Veterinária cresceu tanto”, completa o Prof. Pedro.  

O Brasil é terceiro no ranking mundial de faturamento, atrás apenas de EUA e China. A expectativa inicial dos técnicos era de crescimento de pouco mais de 6% no ano. Os segmentos de pet food e produtos veterinários puxaram o bom desempenho, com alta de faturamento de, respectivamente, 22,5% e 16%.

O IPB diluiu as compras por comércio eletrônico nas categorias por tipo de produto ou serviço. Com a abertura do comércio e flexibilização das medidas de combate à pandemia, o crescimento do comércio eletrônico foi perdendo força e se adequando ao novo cenário. O número positivo em relação aos serviços gerais (alta projetada de 10,4%) e venda de animais direto do criador (12,1%) dois segmentos que haviam apresentado queda durante o 1º tri de 2020, mostraram recuperação robusta, o que afeta positivamente a projeção.

Em relação ao grau de participação de uma empresa no mercado em termos das vendas de um determinado produto, em cada segmento, o setor de pet food representa 50% das vendas. É seguido pelo de venda de animais direto dos criadores (12,1%), depois aparece a rede de indústrias e integrantes da cadeia de distribuição de medicamentos veterinários – o chamado pet vet, com 11,8%; além de serviços gerais (10,4%), serviços veterinários (10,3%) e pet care (5,6%).

Abinpet

No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), existem mais de 140 milhões de animais de companhia, dos quais mais de 55 milhões são cães, 40 milhões são aves (tanto ornamental, como as calopsitas, quanto passeriformes canoros, que podem ser definidos genericamente como “os passarinhos que cantam”) e quase 25 milhões de gatos. Há ainda 19,4 milhões de peixes ornamentais e 2,4 milhões de outros animais”, categoria que engloba desde pequenos mamíferos, como hamsters, coelhos e porquinhos da Índia, até répteis e anfíbios.

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Fonte  Instituto Pet Brasil (IPB) e Abinpet

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