É lançada uma intervenção contra a raiva no interior de São Paulo

Na última segunda-feira, 09 de abril, a prefeitura de Marília/SP deu início a uma ação preventiva contra a raiva após um morcego encontrado morto ser diagnosticado com o vírus da enfermidade.

O Controle de Zoonoses enviaram agentes para a visitação das casas na região onde foi encontrado o animal infectado. Clínicas e hospitais veterinários estão sendo orientados a dar mais atenção aos sintomas da raiva.

O último caso de raiva em cão foi registrado há 18 anos, na região de Marília. No Estado de São Paulo, não há casos da doença em humanos desde 2001.

Transmissão e Sintomas

“A doença é transmitida pela mordida de animais infectados, mas também pode ocorrer pelo contato com ferimentos abertos e membranas mucosas.  Animais domésticos podem contrair esta doença, mas em animais silvestres são considerados seu reservatório natural”, explica o médico-veterinário, do Instituto Qualittas, Diego Sartori.

Existem duas formas de como a doença se apresenta. Em animais de companhia, a doença se manifesta por um quadro furioso, no qual os animais afetados apresentam uma maior agressividade e uma mudança no comportamento normal. “Os cães e gatos afetados normalmente não conseguem deglutir e por este motivo a salivação se torna muito mais visível”, afirma Diego Sartori.

Em animais de produção, com maior ênfase em bovinos, a raiva se apresenta por um quadro paralítico, o animal também apresenta uma salivação intensa, e é possível observar em alguns casos a perda de movimentos nos membros posteriores.

Diego Sartori orienta que devido à letalidade da doença, os programas de vacinação contra a raiva devem ser seguidos, tanto em animais de companhia como animais de produção, e também é importante lembrar que a prevenção é o melhor combate contra a raiva.

(Fonte: Portal G1)

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