Como proteger os cães na terceira idade

Diretor da Faculdade Qualittas, Prof. Francis Flosi, explica em sua coluna Pet Saúde, na rádio Nova Brasil FM 103,7, como o envelhecimento não é um processo patológico, mas sim um processo natural e progressivo dos estágios da vida

A idade chega para todo mundo, inclusive para nossos pets. E, com ela, vêm também algumas mudanças. Hoje em dia, o cão alcançou o papel de umas das espécies domésticas mais próximas do homem devido a estreita relação criada. Tudo graças a participação ativa na vida social tornando-se parte importante de muitas famílias humanas, gerando em seus tutores um sentido de responsabilidade. Graças aos avanços modernos em tecnologia, saúde e nutrição, houve um aumento no tempo de vida média dos nossos cães.     

Como resultado, houve o crescimento da população de cães senis, a partir dos 6 anos de idade, assim como a incidência de alterações degenerativas associadas ao envelhecimento. Para explicar melhor sobre esse tema, o Prof. Francis Flosi, médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, abordou em sua coluna Pet Saúde, na rádio Nova Brasil FM 103,7, no programa Nova Manhã Campinas, esse assunto.  

Segundo o Prof. Flosi, nesse cenário, a deterioração da saúde física e/ou mental dos cães mais velhos torna-se comprometida pelas alterações fisiológicas e comportamentais e pela própria demanda de cuidados que o animal começa a necessitar, como por exemplo: levantar a tigela de comida, forrar o piso com tapetes antiderrapantes, instalação de rampas e luzes noturnas, além de uma rotina com medicações durante o dia e a noite, que termina por deteriorar o vínculo entre tutor-cão. Mas quando posso dizer que o meu paciente se torna Idoso ou geriátrico?

De acordo com o diretor da Qualittas, na geriatria humana, a determinação do paciente “geriátrico”, que necessita de maiores cuidados e acompanhamento médico e familiar, considera não apenas a idade do idoso, mas também alterações que são classificadas dentro da síndrome da fragilidade. O paciente portador da síndrome apresenta alterações como: perda de peso, fraqueza, fadiga de mobilidade e baixos níveis de atividade, que determinam um aumento da vulnerabilidade e uma diminuição da função física do paciente geriátrico.

É preciso destacar que o envelhecimento não é um processo patológico, mas sim um processo natural e progressivo dos estágios da vida, desde a concepção até o desenvolvimento, maturação e a senescência de cada indivíduo. Contudo, o envelhecimento muda a qualidade de vida do animal de estimação e do tutor, e isso precisa ter aplicação prática na rotina veterinária, tanto na medicina preventiva, como alertando os tutores sobre o processo, pois precisamos avançar além dos motivos porque o corpo envelhece e chegar ao que acontece quando as coisas desmoronam na vida dos nossos pacientes e suas famílias.

Muitos tutores foram orientados sobre as mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, incluindo mudanças na condição corporal, processos metabólicos e habilidades sensoriais, mas quase nunca são orientados sobre as alterações comportamentais e cognitivas associadas ao aumento da idade (e que podem ou não resultar na síndrome da disfunção cognitiva).

O comportamento animal é regulado por órgãos sensoriais, sistema nervoso central e o sistema musculoesquelético, entre outros, de modo que qualquer doença que afete o funcionamento do organismo provocará uma mudança no comportamento. As alterações comportamentais estão entre os sinais mais precoces de diversas doenças.

Ficou interessado no tema, a Faculdade Qualittas possui diversas cursos focados em Geriatria como Geriatria em Cães e Gatos (saiba mais através do link: https://www.qualittas.com.br/curso/lato-sensu-em-geriatria-em-caes-e-gatos/ ) e Oftamologia do Paciente Geriátrico (saiba mais através do link : https://www.qualittas.com.br/curso/oftalmologia-do-paciente-geriatrico/).  

Assista ao vídeo na íntegra da coluna Pet Saúde na Rádio Nova Brasil FM 103,7 e deixe seus comentários caso tenha mais dúvidas!

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