Clima seco e baixa umidade aumentam a incidência de processos alérgicos e infecções oculares

O outono está ai, e junto com ele retornam os dias mais frios do ano, acompanhados da necessidade de redobrar a atenção quanto à saúde dos olhos dos cães e gatos. O período de transição entre o fim do outono e a chegada do inverno traz mudanças bruscas de temperatura. O tempo fica muito mais seco e, com a baixa umidade, aumentam as possibilidades de doenças relacionadas ao clima, como síndrome do olho seco e alergias oculares.

O cenário de temperaturas amenas e com baixa quantidade de chuva levam ao aumento da evaporação do filme lacrimal, responsável pela hidratação, proteção e nutrição do globo ocular. “Os olhos dos pets ficam menos lubrificados e mais expostos à poluição, que é o ambiente propício para o desenvolvimento de processos alérgicos e infecções oculares”, diz o médico-veterinário, professor e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi.

Para se evitar a evaporação do filme lacrimal alguns cuidados são indispensáveis, tais como ter sempre água limpa e fresca para o pet, evitar o uso excessivo de ar acondicionado e ventiladores, e manter os ambientes arejados e sem pó.

Segundo Flosi, outros fatores podem diminuir também a produção de lágrima dos pets, como por exemplo, a administração de medicamentos simples e que costumam ser utilizados no dia a dia sem prescrição médica. “O uso de colírios lacrimomiméticos também nesses casos é indispensável para o tratamento de doenças oculares, mas tudo isto precisa ter a orientação, prescrição e acompanhamento de um médico-veterinário especialista em oftalmologia”, alerta o profissional.

Além de questões climáticas e do uso de alguns medicamentos, há ainda condições patológicos que levam à síndrome do olho seco. Animais atópicos (alérgicos), algumas patologias de pele, doenças autoimunes e pets idosos. De acordo com Flosi, nas raças Braquiocefalicas com o encurtamento do focinho, o osso que acomoda a órbita ocular é mais raso e, por isso, a sensação de os olhos serem saltados. Cães das raças Pug e Shih Tzu e os gatos Persa e Exótico são os que mais chamam atenção nesse aspecto. Essa formação genética aumenta o risco de deslocamento ocular. Fora isso, as pálpebras nem sempre os envolvem corretamente, gerando maior predisposição a ressecamento e ulcerações.

O encurtamento da glândula lacrimal, por sua vez, dificulta o escoamento adequado. Um sinal disso são as manchas de coloração marrom que podem aparecer. Uma dica é sempre lavar os olhos desses animais com soro fisiológico e, dependendo do quadro, o médico veterinário oftalmologista pode indicar lubrificantes oculares apropriados.

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Na Mídia

O tema virou destaque no programa Band Mulher da TV Bandeirantes, no quadro Meu Pet na quarta-feira, dia 20 de abril.

O professor, médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi, dá dicas e cuidados sobre o assunto para a apresentadora Débora Selanne. Confira no vídeo abaixo!

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