Crianças e animais de estimação: benefícios e cuidados.

Crianças e animais de estimação são, sem dúvida, a maior fonte de alegria numa casa, mas alguns cuidados devem ser tomados.

Caso ainda não tenha animais de estimação, talvez seja interessante esperar que a criança complete uma idade e tamanho mais maduros – crianças recém nascidas dão trabalho e os bichinhos também, os dois ao mesmo tempo pode gerar problemas, já que ambos requerem tempo, paciência, ensinamentos e adaptações.

O senso de responsabilidade de uma criança pode ser muito bem desenvolvido com a ajuda de um bichinho, mas é por volta dos 7 anos que a criança poderá cuidar com mais autonomia do pet. Funções cognitivas como o raciocínio, desenvolvimento emocional, afetividade e coordenação motora também podem ser desenvolvidos uma vez que a criança passa a aprender a conviver com um animalzinho, e não um brinquedo, com vontades e necessidades próprias.
A criança aprende a repartir e solidarizar e ser generosa e observadora. Também aprende desde cedo a se preocupar com a natureza e a socializar, respeitando o espaço do próximo. Assim, desenvolve sua auto-estima, justiça, cordialidade e sensibilidade.

 

Se já há um animal na casa antes da chegada do bebê, outros cuidados são importantes:

– Grávidas:se você tem um gato ou pássaro, precisa redobrar o cuidado durante a limpeza do ambiente do animalzinho, a toxoplasmose é uma doença que pode gerar problemas neste período.

– Quando o novo morador chegar, tente uma aproximação com cuidado e paciência – nem sempre o bichinho tolera imediatamente a “invasão” de seu espaço, eles também sentem ciúme e é preciso que tudo seja feito com muito amor.

Cuidados com animais de estimação são importantes: no caso dos cachorros, levá-los para passear duas ou três vezes ao dia, banhá-los uma vez ao mês, vaciná-los, alimentá-los, trocar-lhes a água, pentear o pelo toda semana, aplicar-lhes repelentes inseticidas uma vez ao mês e tratá-los a cada três ou quatro meses de parasitas intestinais. Parece um trabalho excessivo, mas levando em conta que um mascote pode ser uma companhia muito gratificante, tanto para as crianças como para os adultos, esses cuidados valem a pena.
E também levar ao Médico Veterinário periodicamente!

 

Escolhendo o bichinho de estimação ideal para uma criança

Você já pensou em adotar um bichinho? Cães e gatos com mais de 1 ano são mais calmos e fortes que um filhote.

Veja esta dica para adoção e compra de cachorros adultos ou filhotes pode ajudar:


– Se assegure da maneira como o cão ou gato se comporta com crianças, barulhos altos, carinhos (nem sempre tão delicados): toque no bichinho, patas, orelhas, focinho, cauda e boca. Pegue no colo, corra, pule, faça movimentos repentinos.

– Lembre ao seu filho(a) que o animalzinho é irracional e nem sempre sabe o que faz.

– Cada animal tem um perfil, temperamento, necessidades e características diferentes, é importante escolher com cuidado pensando nas crianças e na rotina da casa. Pense no espaço, na companhia, alimentação e exercícios que o animal requer, além, é claro de quanto tempo terá disponível para os cuidados e higiene.

– Crianças muito pequenas podem provocar, sem querer, o pet. É preciso cuidado para que tenham sempre a supervisão de um adulto para que não sejam mordidas.


Muitos pais se preocupam pelos possíveis riscos para a saúde do seu filho pequeno quando tem um mascote em casa, no entanto, se praticarem algumas poucas e simples regras de higiene, não terá com que se preocupar:

– A “tinha” (ou dermatofitose) é um estado cutâneo muito contagioso, que pode ser transmitido pelos animais de estimação e que se vê habitualmente nas crianças. Se suspeitar da existência de “tinha”, consulte o médico.

– Evite sempre que a criança beije o animal, sobretudo perto do nariz e da boca.

– Incentive-o a lavar as mãos depois de ter brincado com o animalzinho de estimação. Sobretudo, antes de tocar ou comer alimentos.

– Evitar pulgas e vermes são evitados facilmente, mediante o uso regular de tratamentos preventivos.

– Em caso de haver uma infecção, trate-a com rapidez e afaste a criança do animal até que o tratamento seja completo.

O mais importante é a consciência dos pais e crianças: animal não é brinquedo e será um novo, e amado, membro da família!

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