Câncer de mama em cadelas e gatas: como prevenir, diagnóstico e tratamento?

 

Neoplasia é o nome científico para denominar o crescimento irregular de células ou tecidos do corpo – mais conhecido como tumor ou câncer, é importante destacar que apenas quando maligno, pode ser chamado assim.
Neoplasia é comum nas fêmeas não castradas, mais comum em cadelas, mas também atinge as gatas.

A prevenção ao câncer de mama animal é simples e eficaz: a castração da fêmea antes do primeiro cio diminui, e praticamente extingue, as chances de desenvolver a doença, pois reduz a produção de hormônios (progesterona e estrogênio), reduzindo a possibilidade do crescimento de células anormais. O risco do câncer nas fêmeas aumenta a cada cio sem a castração.

Estudos recentes revelam que a expectativa de vida dos cães castrados é maior do que para os inteiros (não castrados). As cadelas castradas, em geral, vivem aproximadamente 26% a mais.

Se a cadela for castrada precocemente, ela ficará protegida contra tumores mamários.

A castração de uma fêmea antes dos 3 meses de vida não é recomendada por conta dos riscos de desenvolver incontinência urinária no futuro. A castração precoce (antes do primeiro cio) pode ajudar a limitar o desenvolvimento de infecções uterinas e tumores mamários.

 

Além da castração precoce, é necessário que visitas periódicas ao médico veterinário façam parte da rotina.
Em casa, os donos podem diagnosticar qualquer alteração no animalzinho: durante brincadeiras e afagos, é possível fazer o exame manual: examinar a pelagem e pele do pet, acariciando minuciosamente para sentir qualquer anomalia, nódulo ou deformação que possa existir.
Neste caso, por menor que seja,  a visita ao veterinário de confiança para avaliação deve ser imediata.

É importante lembrar que, embora muito menos comum, os machos também podem, também, desenvolver tumores testiculares e prostáticos que também podem ser evitados com a castração.

 

Em casos mais avançados, porém, alguns sintomas do câncer animal podem chamar atenção:

– apatia

– falta de apetite

– estado febril

– diarréia

– enjoo

– emagrecimento repentino

 

Diagnóstico: exames clínicos podem auxiliar no diagnóstico correto, como:

  • exames de sangue
  • radiografias
  • ultra-sonografias
  • punção biópsia aspirativa (PBA)
  • exame histopatológico

Tratamento

A retirada através da cirurgia é o primeiro passo para o tratamento e muitas vezes se faz necessária a retirada da cadeia mamária completa (mastectomia radical) para que não haja disseminação das células, além da castração, caso ainda não tenha sido feita.

Há muitos tipos de tumores, bem como tratamentos, veja mais aqui.

Oncologistas veterinários especializados trabalham com princípios muito apurados relacionados a métodos de diagnóstico, tumores cutâneos, sarcomas de tecidos moles, osteossarcomas, linfomas, desordens histiocíticas, tumores mamários, tumores de origem melanocíticas, tumores de células redondas: mastocitomas, plasmocitomas e TVT, tratamento quimioterápico e cirúrgico das neoplasias.

Profissionais: qualifiquem-se, os animais têm vivido cada dia mais,e expostos à agressões do meio ambiente, isso têm colocado a área da oncologia animal em evidência e médicos veterinários qualificados são cada vez mais procurados.

É importante salientar que, tendo encontrado o menor nódulo, uma pequena alteração, procure imediatamente um profissional especializado. Muitas vezes, a busca de ajuda é tardia e o profissional, por melhor que seja, talvez não ajude na totalidade como poderia pelo avanço brusco de muitos casos na área da Oncologia Veterinária. Fique atento!

 

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