Você sabia que cães podem ter torção gástrica? E que ela é fatal em cerca de 60% dos casos tratados tardiamente? Pois bem, a torção gástrica atinge cães de grande porte e é resultado de alimentação feita incorretamente, exagerada, o que faz que o estômago dilate e gire sobre o eixo, principalmente em cães que ficam muito agitados após se alimentarem.

Em cães pequenos, os casos da doença são muito raros e as causas primárias dela ainda são desconhecidas. No entanto, a torção gástrica canina ocorre por meio da dilatação do estômago, seguida da torção desse órgão sobre si mesmo, levando à intensificação da fermentação e aprisionamento de gás e alimento em seu interior, o que pode levar o animal ao óbito dentro de poucas horas (6 a 12 horas).

Os principais sintomas são inquietação, náuseas, ânsia de vômito não produtiva, angústia respiratória, extrema sensibilidade na região abdominal, palidez da gengiva, aumento de volume crescente de abdome, decorrente da fermentação do alimento e formação de gases, e Sialorreia (saliva que flui para fora da boca). Ao perceber qualquer um desses sintomas, é imprescindível que o tutor do animal procure ajuda profissional imediatamente.

Para prevenir a torção gástrica, o ideal é oferecer alimento rico em fibras e fracionado. Também é importante evitar rações com elevadas taxas de fermentação e que o cão ingira muita água de uma vez, inclusive durante as refeições e exercícios, como pular e correr.

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Fonte: Total Alimentos, adaptado pela AI