A Diabetes, doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, faz parte do dia a dia de 13 milhões de brasileiros, o que representa 6,9% da população do país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes. E esta não é uma realidade apenas dos humanos, pois cães também podem desenvolver diabetes.

Neles, o surgimento da doença pode acontecer, geralmente, a partir dos 7 anos, sendo que a maior incidência acontece nas fêmeas e com excesso de peso. No entanto, há riscos da Diabetes se desenvolver em cães mais jovens e até mesmo em filhotes, como diabetes precoce, podendo ser um fator genético, no qual o cão nasce com a propensão à doença. A má alimentação, obesidade e sedentarismo são outros fatores determinantes para o surgimento da doença, além do fato do cão poder ser imunomediado, cujo sistema imunológico trabalha contra o pâncreas à medida que tenta produzir insulina.

A diabetes é uma doença que pode levar a falência do animal, no entanto, o tutor pode oferecer uma boa qualidade de vida a ele seguindo as orientações do médico-veterinário. É necessário que o tutor fique atento a fatores importantes e que ajudam a identificar se o animal está com Diabetes.

O primeiro fator é verificar se a urina do animal está atraindo formigas, pois como na Diabetes há deficiência na produção de insulina, a concentração de glicose fica muito elevada, sendo eliminada em grandes quantidades na forma de urina. Outro fator que merece atenção é o cão apresentar sede excessiva, já que animais com Diabetes têm muita sede e, consequentemente, aumento no volume de urina. Além disso, pode apresentar perda de peso repentina, por isso é importante que o tutor fique atento a esses indícios e encaminhe o animal a um médico veterinário para que possa fazer o diagnóstico preciso e elencar os cuidados necessários.

Fonte: Total Alimentos, adaptado pela AI